O cinco inicial ficou assim definido:
- Jacques Conceição (Base)
- Carlos Morais (Base-Extremo)
- Leonel Paulo (Extremo)
- Eduardo Mingas (Extremo-Poste)
- Yanick Moreira (Poste)
Primeira parte
Para iniciar o jogo, Jacques Conceição atacou o cesto na tentativa de um “dunk”, viu-se logo que a atitude da equipe era outra. A defesa melhorou significativamente, havia muito mais empenho dos jogadores angolanos. Ainda assim os lançamentos não caiam, Angola tentou 8 triplos e concretizou apenas 1. Empate a 16 pontos no final do primeiro quarto.
No segundo quarto tivemos Silvio, Lukeny e Moore a trazerem mais intensidade defensiva, que incluiu um tampão espectacular de Silvio Sousa (o jogador da RCA deve estar a se perguntar até agora, de onde terá saído o jovem poste angolano). Eduardo Mingas lutou na defesa e no ataque, provocando várias faltas das torres da RCA.
Falando em RCA, devido a enorme pressão, marcou apenas 4 pontos no segundo quarto. Sim, 4 pontos. Uma demonstração da excelente defesa de Angola no 2º quarto e da extrema ineficácia do ataque da RCA.
Morais foi mais uma vez o melhor marcador na primeira parte, fruto da sua boa pontaria na linha dos 3 pontos. Eduardo Mingas deu o exemplo e durante a primeira parte foi o melhor ressaltador (8). A atitude da selecção angolana, em relação aos dois primeiros jogos, foi totalmente diferente. Embora os lançamentos insistissem em não cair, os jogadores não desistiram, via-se o fogo nos olhos dos atletas angolanos.
Diferencial:
- Lances livres: Finalmente a percentagem subiu (68% na primeira parte)
- Ressaltos: Angola conseguiu 26 ressaltos na primeira parte
Segunda parte
A partida teve de ser interrompida por instantes, devido a uma falha de energia no pavilhão. O público Angolano sabe bem o que é isso.
O cinco inicial de Angola foi novamente chamado e Carlos Morais começou logo com 2 pontos rápidos para desestabilizar a RCA, que não conseguia atacar com facilidade. Mas depois de 4 minutos, a RCA conseguiu descodificar o sistema defensivo angolano e começou a reduzir a vantagem de Angola. O treinador apostou então em Silvio de Sousa, para combater as torres da RCA.
Entretanto, mais uma falha de energia no pavilhão…
Após o retorno, o jogo tornou-se mais físico, os jogadores da RCA disputavam todas as bolas e provocavam os jogadores angolanos e essa foi a sua grande falha. Acertamos nos lances livres e a diferença foi se ampliando.
Resultado ao final do terceiro quarto: Angola 51 – 32 RCA
O último quarto foi para gestão do resultado, a RCA tentava desesperadamente encurtar a diferença no marcador, sem sucesso, Angola geria bem os 24 segundos no ataque e terminou tranquilamente na liderança.
Resultado final: Angola 66 – 44 RCA