Acabou a maior festa do futebol a nível mundial. A França conseguiu sua primeira vitória na Copa do Mundo em 20 anos, após derrotar a Croácia por 4 a 2. É muita festa nas ruas de França, mas para além da alegria pela vitória, os jogadores têm direito a uma boa quantia retirada dos cofres da FIFA. Quanto receberá a França?
Para quem acha que dinheiro não é importante no desporto, é melhor ouvir o presidente da FAF e perceber como tudo pode descarrilar. Mas voltando à França, por ter ganho a final de domingo, a FIFA dará à França 38 milhões de dólares do seu fundo de prémios. Se está curioso pra saber quanto a Croácia levará, então anote: 28 milhões de dólares!
A FIFA tem uma reserva de 400 milhões de dólares para todas as selecções que participaram no mundial 2018. Os prémios são tecnicamente concedidos às federações nacionais de futebol das várias equipes. Essas organizações podem então decidir como querem distribuir os ganhos, o que significa que os jogadores de alguns países acabam por ter mais lucros do que outros.
O presidente da Federação Francesa, Noël Le Graët, disse que seus atletas receberão 30% do dinheiro que ganham. Cada jogador tinha garantido um bônus de 330.000 dólares, por chegar à final,
Kylian Mbappé, anunciou no mês passado que pretende dar sua taxa de cerca de 22 mil dólares por jogo – juntamente com o bónus – para Preiers de Cordees, uma instituição de caridade que ministra aulas de desporto para crianças com deficiências. O astro francês acredita que não deve ser pago para representar seu país na competição mais importante do futebol.
Os árbitros e seus assistentes não ficam de fora deste bolo bilionário. O valor do cachê recebido pelos homens encarregados de tomar as decisões mais polémicas do Mundial não é padronizado. A Fifa paga quotas diferentes para árbitros que estão em momentos distintos da carreira. Ou seja, juízes com carreira consolidada ganham mais do que aqueles que vêm de países pouco expressivos e estão estreando na competição.
No Rússia 2018, os árbitros de primeiro escalão, como o alemão Felix Brych, o turco Cüneyt Çakir e o argentino Nestor Pitana, que trabalhou na final deste torneio, receberam 70 mil dólares, além de um extra de 3 mil dólares por partida apitada.
Já os assistentes de maior gabarito, como o angolano Jerson Emiliano dos Santos, receberam um cachet fixo de 25 mil dólares, além de uma bonificação de 2 mil dólares por cada jogo em que trabalharam.
Parece que sai todo mundo a sorrir deste mundial.
[Via]: Time