Reza o adágio popular…”Fraco rei faz fraca a forte gente”.
Mia Couto, com a assertividade que lhe é intrínseca, afirmou numa das suas obras, passo a citar: “Um rebanho de ovelhas comandados por um leão é capaz de vencer uma alcateia de leões comandados por uma ovelha”… Fim de citação.
Os brocardos acima referenciados podem ajudar-nos a explicar o paradoxo do CAN – LIDERANÇA – Jogadores africanos brilhantes nas ligas europeias com performances angustiantes nas suas selecções.
É sabido que um colectivo forte realça sempre uma grande individualidade, Xavi e Iniesta catapultaram o Messi.
Como explicar a transcendência do conjunto Sul Africano diante do anfitrião Egipto depois de uma fase de grupo anedótica e irrisória.
Será pela qualidade dos adversários?
Acredito que sim!
No CAN há uma espécie de contágio de debilidades – se quiserdes jogar como a Bélgica 🇧🇪 pare de defrontar o Madagáscar 🇲🇬 . Ao defrontarmos um adversário potencialmente superior, evoluído a nível técnico e táctico, superamos as nossas capacidades/habilidades.
Uma coisa é preparar-se para debater com a Senhora Luzia Inglês da OMA na TPA 1 e outra coisa é preparar-se para debater com a Senhora Theresa May do Conservative Party na BBC One.