O Comité Executivo da Confederação Africana de Futebol (CAF) reuniu ontem em Paris, onde acontece o Congresso da FIFA, e decidiu por unanimidade, que a segunda-mão da final da Liga dos Campeões Africana, entre o Espérance de Túnis, da Túnisia, e o Wydad Casablanca, do Marrocos, deverá ser repetida, desta vez em campo neutro.
Segundo a CAF, as condições de jogo e segurança não foram cumpridas durante a segunda mão da final da Liga dos Campeões da CAF, realizada no dia 31 de maio de 2019, impedindo que o jogo chegasse ao fim, consequentemente, este jogo deve ser repetido em outro campo fora do território tunisino. O Espérance de Tunis deverá entregar ao Secretariado da CAF o troféu e as medalhas concedidas em 31 de maio de 2019, mediante notificação oficial desta decisão.
Depois do empate a 1 golo na primeira mão, o Espérance de Túnis vencia a segunda mão por 1-0. Aos 15 minutos da segunda parte, o Wydad empatou o jogo mas o golo foi anulado pelo árbitro ganês Bakary Gassama. Os jogadores marroquinos pediram a revisão do lance com recurso ao vídeo-árbitro e foi então que foram informados que o VAR não estava disponível por problemas técnicos. O sucedido gerou revolta entre os jogadores, membros da comissão técnica e dirigentes do Wydad Casablanca que se recusaram-se a retomar a partida, passada uma hora, a equipa abandonou o relvado e o árbitro deu a partida como terminada. O Espérance de Túnis ficou com o título, pois liderava no agregado por 2 a 1.
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As imagens do jogo indicam que de facto o golo teria sido validamente marcado e que não haveria lugar a fora de jogo.
A data e o local do novo jogo serão determinados posteriormente pelo Comité Executivo da CAF, mas presume-se que será apenas depois da realização do Campeonato Africano das Nações.
