Aconteceu no pretérito final de semana a Assembleia Geral Extraordinária da FAF. Assembleia esta que foi marcada pelas associações provinciais e que visava tratar e falar sobre o estado actual do nosso futebol e da FAF, uma vez que estava suspensa de toda a actividade pelo tribunal de Luanda.
O que aconteceu foi que, e para o espanto e admiração de todos os presentes, o elenco eleito da FAF, liderado pelo senhor Artur Almeida e Silva, fez-se presente e aproveitou a ocasião para tomar posse. Essa situação só foi possível pois a FAF e os seus órgãos apresentaram um documento passado pelo tribunal de Luanda que suspende a providencia cautelar pedida pelo candidato desqualificado Norberto de Castro, e que assim permite com que o órgão reitor do nosso futebol esteja funcional.
Essa situação apanhou a muitos (só para não dizer todos) desprevenidos e está a suscitar varias opiniões, visto que a documentação do tribunal saiu na sexta e no sábado o elenco tomou posse. A questão que muitos colocam é se foram tomadas as cautelas para que essa tomada de posse fosse efectivada e se foi legal, para além de o facto de a mesma tomada de posse ter sido feita de uma maneira mto apressada e sem a devida preparação ou mesmo anúncio de que haveria mais um assunto à mesa.
Outra situação que causou um pouco de estranheza, foi o facto da FAF ter tomado posse sem a presença de nenhum membro do MINJUD e de nem sequer ter notificado o mesmo sobre a ocorrência. Contactado pelos meios de comunicação social, o candidato Norberto de Castro afirmou que ia recorrer da decisão do tribunal, alegando que houve manipulação ou fraudes no processo.
Adivinha-se que muita água ainda vai correr debaixo dessa ponte pelo que esperamos pelo desenvolvimento dos factos, mas, a realidade por enquanto é que o elenco liderado por Artur Almeida e Silva já está funcional.
