Fabrice Alcebíades Maieco, mais conhecido por Akwá, o maior marcador da história da Selecção Nacional, está livre do castigo imposto pelo seu antigo clube no Catar e à interdição da FIFA. O antigo avançado dos Palancas Negras esteve recentemente no Catar, onde reuniu-se com a direcção do Al-Wakrah e os mesmos decidiram esquecer este assunto. “Disseram-me que nunca poderiam estar bem enquanto alguém que lhes tinha proporcionado tantas alegrias estivesse a passar por este castigo. Assim, pondo de lado os seus interesses, assumiram que iriam esquecer tudo”, pode-se ler na sua página do Facebook.
“Encontro-me, neste momento, no Catar! Fui convidado para gravar um programa televisivo, alusivo ao Mundial de 2022, e aproveitando esta oportunidade, finalmente, conseguiu-se pôr fim ao castigo imposto pelo meu ex-clube e pela FIFA. Hoje estou livre! É estranho, quando desejamos tanto alguma coisa, nos custa acreditar quando se torna realidade”, disse o ex-goleador que também jogou pelo Sport Lisboa e Benfica (Portugal).
Aliviado e livre do pesadelo que perdurava há mais de uma década, Akwá afirmou finalmente poderá caminhar de cabeça erguida. Finalmente, o eterno capitão realçou o modo de como, e depois de tanto tempo, foi recebido no Catar pelos clubes em que jogou, “Foi surpreendente e magnífico! Acho que nunca tive a verdadeira consciência da dimensão do reconhecimento que me foi concedido”, frisou.
O ex-futebolista tinha sido multado por não se apresentar ao Al-Wakrah dentro do tempo estipulado pela FIFA, depois de defender as cores da Selecção Nacional, no CAN 2006. Castigado e impedido de jogar, foi condenado a pagar 260.000 USD ao seu ex-clube.
Akwá terminou a sua carreira profissional de jogador aos 29 anos no Petro de Luanda, e ficou sem a possibilidade de exercer cargos desportivos.