A selecção nacional sénior feminina de basquetebol viajou ontem, às 13h00, para Addis Abeba, em trânsito para Dakar, que de 3 a 5 do corrente mês vai participar de um torneio internacional, com as selecções do Senegal (anfitriã), Tunísia e Costa do Marfim, servindo de antevisão para o Afrobasket 2019, que acontecerá de 10 à 18 de Agosto na cidade de Dakar.
A extremo-base Aléxia Dizeko, de 18 anos e 1,73 metros, é o principal destaque na lista das 12 jogadoras eleitas pelo seleccionador nacional sénior feminino de basquetebol, Apolinário Paquete, para defenderem as cores de Angola no Afrobasket 2019. Da lista das escolhidas do treinador nacional constam ainda outros nomes sonantes, como Itália Lucas, Fineza Eusébio e Regina Pequeno (bases), Elisabeth Mateus, Felizarda Jorge, Rosemira Daniel (extremos) Avelina Peso, Ngiendula Filipe, Nadir Manuel (extremos postes), Luísa Tomás Macuto e Cristina Matiquite (postes).
De fora da lista de convocadas ficaram a base Érica Guilherme e a poste Joana António, ambas jogadoras do Interclube.
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Em declarações a um jornal noticioso do país, o seleccionador Paquete disse entender o desânimo das basquetebolistas dispensadas, mas confessa não haver razões para preocupações pois espera contar com ambas em futuros compromissos, por serem jogadoras jovens.
“É extremamente difícil guardar a decisão até poucas horas do embarque, mas por razões já conhecidas é necessário tomar estas decisões. Não é um momento fácil para quem fica de fora, mas acredito que podem vir a superar o mais rápido possível porque devem estar prontas para outras convocatórias”, declarou o seleccionador.
De acordo com o técnico, a disposição das 12 jogadoras convocadas é boa e espera que durante o torneio possam exteriorizar tudo o que foi feito ao longo da preparação:
“Este torneio é bem-vindo, peca apenas por surgir à poucos dias do arranque do Afrobasket, face a ausência do estágio pré-competitivo no exterior, como esteve inicialmente previsto. Estes três dias de torneio vão permitir fazer uma melhor adaptação ao clima de Dakar, face às altas temperaturas”, argumentou o treinador.
Quanto as possibilidades de Angola no Afrobasket, o seleccionador nacional diz que a preocupação prende-se com as selecções cabeças-de-série tal como o país anfitrião, a Nigéria, campeã em título, Mali e Moçambique, tidos como crónicos candidatos:
“Vamos para Dakar com o nosso objectivo bem definido. Não ficamos confortados com a sexta posição conquistada em Bamako, há dois anos. Vamos tentar superar e se os adversários nos permitirem, vamos tentar ir o mais longe possível”, concluiu.