Futebol: A selecção da década do Girabola

Futebol: A selecção da década do Girabola

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Com a chegada do ano 2020 e consequentemente a entrada para uma nova década, a Pró Desporto decidiu fazer o 11 da década do Girabola, ou seja, os melhores jogadores que passaram pelo nosso campeonato nacional entre 2010 e 2019.

Levou-se em conta o desempenho dos jogadores bem como o tempo de permanência na liga e a consistênica dos mesmos durante este período, assim sendo, este foi o 11 escolhido:

Lando – O experiente guarda-redes angolano defendeu as cores do Libolo durante 7 anos e neste período foi 4 vezes campeão nacional, uma vez vencedor da Taça de Angola e detentor de duas Supertaças de Angola. Lando foi um dos líderes do Libolo durante o domínio da equipa de Calulo no Girabola. Integrou o grupo que esteve presente no Campeonato Africano das Nações em 2013.

Amaro – Estreou-se no Girabola em 2006 pelo Benfica de Luanda onde jogou até 2010, mundando-se depois para o Clube Desportivo Primeiro de Agosto, onde brilhou e encantou durante 3 anos antes de retornar ao Benfica de Luanda. Em 2013, o lateral esquerdo do clube militar, na altura, foi eleito o melhor jogador do Girabola, com 4 golos apontados. Durante a década passada representou o Primeiro de Agosto (2012-2014), Benfica de Luanda (2015-2016), Kabuscorp do Palanca (2017-2019) e actualmente representa o Bravos do Maquis.

Bobó – O defesa central congolês chegou ao Kabuscorp do Palanca em 2015, proveniente do Motema Ya Pembe, e rapidamente demonstrou a sua qualidade no campeonato nacional. As boas exibições o mantiveram na equipa do Palanca por apenas dois anos, tendo se transferido para o Primeiro de Agosto, clube que representa até hoje. Bobó Ungenda foi eleito o melhor jogador estrangeiro em 2017 e 2019, por duas vezes foi finalista na categoria de melhor jogador do campeonato e conquistou 3 títulos de campeão nacional e uma Taça de Angola pelo clube militar.

Bastos – Lançado em 2011 pelo técnico sérvio Miroslav Maksimovic, agarrou a titularidade na mesma época, onde fez dupla com o experiente camaronês, Etah. A segurança com que aborda os lances, tanto a defender como a atacar, fez do jovem central de 20 anos uma referência no plantel petrolífero. Na época de 2012 foi um dos responsáveis pela sequência de 12 jogos consecutivos sem sofrer golos, fazendo com que a sua equipa seja a segunda menos batida do campeonato e valeu-lhe o prémio de “Puto do Girabola” (atribuído ao melhor jovem jogador do ano). Venceu duas Taças de Angola (2012 e 2013) e uma Supertaça de Angola (2013), antes de se mudar para o Rostov da Rússia.

Isaac – Foi uma das peças mais influentes no conjunto do Progresso durante a época de 2012, antes de se mudar para o Petro de Luanda onde actuou por 2 épocas e venceu uma Taça de Angola e uma Supertaça de Angola. Em 2015 assinou pelo Primeiro de Agosto, clube que defende até hoje e desde então já conquistou 4 campeonatos nacionais, uma Taça de Angola, uma Supertaça de Angola e fez parte do 11 ideal da época de 2016.

Ibukun – Desde 2014 na equipa militar, o nigeriano foi preponderante para a conquista dos três campeonatos ganhos pela equipa do Rio Seco (2016, 2017 e 2018), sobretudo na manobra ofensiva, a partir do meio-campo, onde era pedra basilar na construção de jogadas. Além dos três títulos de campeão nacional, Ibukun também fez parte do Onze da Época pela Rádio 5 de 2016 e 2017, conquistou duas Supertaças e uma Taça de Angola.

Sidnei – O médio cabo-verdiano do Recreativo do Libolo chegou ao Girabola em 2012 e foi peça importante na conquista do título nacional naquele ano para a equipa de Calulo. O capitão do Libolo foi um dos pilares da equipa durante o período em que dominaram o Girabola, conquistou 3 campeonatos nacionais, uma Taça de Angola e duas Supertaças de Angola, também já fez parte do Onze da Época pela Rádio 5 por diversas vezes.

Job – Ricardo Estêvão, também conhecido por Job, é a principal referência do Petro de Luanda, clube onde joga há 11 anos. Apelidado por “Puto Maravilha“, Job é uma ameaça constante à defesa adversária com os seus dribles desequilibradores. Durante a última década ajudou o seu clube a conquistar 3 Taças de Angola e 1 Supertaça de Angola

Dr. Lami – O médio congolês é um exemplo de longevidade ao serviço do Kabuscorp. O antigo capitão do clube do Palanca foi uma referência durante 9 anos consecutivos. Foi preponderante na conquista do único título do clube, em 2013, onde recebeu o prémio de melhor jogador estrangeiro. Doutor Lami é o jogador com mais distinções de homem do jogo nesta década.

Tiago Azulão – O antigo avançado brasileiro do Petro de Luanda é um goleador nato, chegou ao Girabola no meio da época de 2016 e ainda acabou a época em 4º na lista dos melhores marcadores do campeonato e no 11 ideal da época. Nos anos seguintes mostrou do que era feito, em 2017 e em 2018 foi o melhor marcador do Girabola e foi também nomeado ao 11 ideal da época. Em 2018 foi eleito o melhor jogador do campeonato. Foram 59 golos no campeonato, em três épocas e meia.

Meyong – O avançado camaronês chegou ao Kabuscorp em 2013, proveniente do Vitória de Setúbal, na sua época de estreia foi um dos principais responsáveis para a conquista do primeiro e único título da equipa do Palanca e no ano seguinte ajudou a conquistar a Supertaça de Angola, os dois únicos títulos do clube. Por 3 anos consecutivos (2013, 2014 e 2015) foi o melhor marcador do Girabola, sendo que em 2015 dividiu o prémio com Yano (Progresso), Meyong foi certamente um dos melhores goleadores que já passou pelo nosso campeonato… É provavelmente o melhor jogador estrangeiro que o Girabola já conheceu, nenhum outro futebolista terá tido um impacto tão grande e em tão pouco tempo no futebol angolano.

 

Mudarias alguma coisa nesta equipa da década? Se sim, o que é que mudarias?

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