O 6º evento da Supremus Fight League trazia um elemento motivador extra para os lutadores: pela primeira vez desde a criação da liga, o cinturão seria disputado.
Os atletas foram prontos para dar espectáculo. Foram 4 lutas e todas com finalizações!
- Kalody foi o primeiro grande vencedor da noite, vencendo via TKO. Uma estreia interessante.
- Adalberto é o segundo vencedor da noite, vencendo via finalização “chave de braço”. Adalberto tem agora 3 lutas e 3 finalizações na SFL. Imparável.
- Tulunda consagrou-se no terceiro vencedor da noite, via finalização Mata Leão. Pelo segundo evento consecutivo na SFL, Tulunda consegue uma óptima prestação.
O evento principal
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A quarta e última luta da noite começou de forma frenética. Divaldo “The Ghost” Vicente não estava disposto a testar o boxe de Moses Saidi e foi logo para o ataque, levando o combate para o solo. A partir daí, a experiência falou mais alto, o lutador angolano conseguiu montar várias vezes, enquanto se preparava para a manobra final, que acabou sendo um mata leão. Moses teve de desistir. Foi assim encontrado o novo dono do cinturão do peso pena da SFL.
O presidente da SFL, Vladmir Ndala, falou sobre o evento e a evolução da liga:
Enquanto Presidente da organização, estou super feliz porque hoje temos em Angola um espetáculo que não deixa nada a desejar comparando com qualquer outro evento mundial.
Mas, mais do que organizar um bom show, o nosso maior objetivo sempre foi criar para os atletas, condições compatíveis com o nível das melhores ligas do mundo, apostando sobretudo em soluções que possam garantir longevidade a carreira dos nossos atletas e nesse âmbito isso fizemos grandes investimentos em baterias múltiplas de exames médicos, para se constatar in loco as condições físicas e psíquicas dos nossos atletas, bem como testes de rastreio a Covid 19.
Procuramos sempre elevar os padrões da liga aos mais altos níveis, por isso agendamos sempre os nossos pré-eventos(conferência de imprensa, pesagem etc.) em salas condizentes com o perfil de grandes galas, para garantir conforto e a dignidade que os atletas merecem. Tudo isso tem altos custos mas ainda assim estamos dispostos a fazê-los, porque acreditamos que as próximas gerações de estrelas de Angola e de África sairão dos desportos de combate.Reitero que queremos trabalhar com todos, sobretudo os que estejam dispostos a acompanhar a nossa passada(que diga-se de passagem, é bem larga), e quem não estiver preparado para fazer parte desse modelo organizado e que revolucionou as artes marciais em Angola, vai ser cortado da liga, isso é válido quer para atletas, equipes técnicas e academias.