Diego Armando Maradona morre aos 60 anos

Diego Armando Maradona morre aos 60 anos

- EmDiversos
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Morreu Diego Armando Maradona, de um ataque cardíaco, poucos dias depois de fazer 60 anos. O presidente da Argentina, Alberto Fernandez, decretou três dias de luto após o anúncio da sua morte.

A lenda do futebol argentino morreu em casa, disse o seu advogado, duas semanas após ter sido operado a um coágulo no cérebro.

Amplamente considerado como um dos maiores jogadores de todos os tempos em campo, a sua vida fora do campo era igualmente notória – no meio de batalhas com o vício em drogas e álcool.

Maradona venceu o Mundial com a Argentina em 1986, tendo eliminado a Inglaterra nas meias-finais do torneio com 2 golos, num jogo que o viu marcar o famoso golo da “Mão de Deus”. No outro golo, Maradona fintou metade da equipa (inclusive o guarda-redes) e foi eleito pela FIFA, em 2002, como o golo mais bonito da história dos Mundiais. O craque argentino era reverenciado e tratado como Deus no seu país.

Como jogador de futebol representou o Boca Juniors onde conquistou um campeonato da Argentina em 1981. Em seguida rumou para a Europa, onde vestiu as cores do Barcelona (1982-984) e venceu uma Taça do Rei, uma Taça da Liga e uma Supertaça.

Passou também pelo Nápoles (1984-1991) onde foi duas vezes campeão italiano, uma vez campeão da taça de Itália, uma vez campeão da Supertaça de Itália e uma vez campeão da Taça UEFA, onde adquiriu o estatuto de Lenda. Em seguida partiu para o Sevilha (1992-1993), antes de regressar para o seu país natal, onde vestiu as camisolas do Newell’s (1994) e do Boca Juniors (1995-1998) onde encerrou a sua carreira.

Com a selecção Albiceleste foi Campeão do Mundo Sub-20 (1979), uma vez Campeão do Mundo (1986) e finalista vencido no mundial seguinte.

Individualmente foi seis vezes considerado o melhor jogador da América do Sul (1979, 1980, 1986, 1989, 1990 e 1992) , uma vez melhor jogador do mundial (1986), quatro vezes melhor jogador do mundo (1979, 1980, 1981 e 1986) e uma vez melhor marcador da Série A (1987/88).

Ao todo, marcou 446 golos em 588 jogos realizados pelos clubes que representou. Pela seleção fez 91 jogos e marcou 34 golos.

Como treinador teve uma carreira mais discreta, destaque para o cargo de selecionador da Argentina, entre 2009 e 2010. À data da sua morte, era o treinador do Gimnasia y Esgrima na Argentina.

As manifestações de dor e luto já se fazem sentir um pouco por todo o mundo:

“Todos esperam as nossas palavras. Mas quais palavras podemos usar para uma dor como a que estamos vivendo? Agora é o momento das lágrimas. Depois haverá o momento das palavras”.

 

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