A presidente do Conselho de disciplina da FAF, Patrícia Faria, adiantou, aos meios de comunicação nacional, que tentaram um encontro de conciliação entre o Jogador Laurindo Aurélio mais conhecido como Depú com o clube Sagrada Esperança, clube com o qual o jogador tem diferendo, mas sem o efeito desejado. Patrícia Faria disse que o diferendo existe porque o atleta quis rescindir o contrato quando o mesmo ainda não tinha cessado e apercebendo-se da intenção do Petro e do jogador firmarem contrato, o clube Lunda entrou com uma ação.
Patrícia Faria frisou ainda que na altura em que as partes integrantes do processo tentavam chegar a um acordo, o agente do Jogador retirou de forma abrupta e desrespeitosa o atleta da sala, chegando mesmo a proferir aos gritos ofensas contra a Presidente do Conselho de Disciplina, tudo porque lhe foi negada a possibilidade de interromper as declarações do jogador. Diante da impossibilidade de se chegar a um acordo, o atleta está impedido de ser registado por qualquer clube até que seja resolvida a reclamação apresentada pelos Lundas.
Já o Petro, alega que a FAF está a agir de má fé, uma vez que, o jogador e o Sagrada Esperança já resolveram as diferenças, sendo que o órgão reitor é quem está a inviabilizar as coisas, segundo o Petro.
Depú, foi acusado pela direção do clube de fugir da concentração da equipa, em Luanda, em Abril, depois de recusar a ser operado no País na capital. O ex clube do jogador (que estava em final de contrato) ainda afirma que o mesmo teria viajado para Portugal, com os custos da deslocação a serem assegurados pelo Petro de Luanda, clube com o qual o jogador teria, já nessa altura, assinado um novo contrato.