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| Créditos para a FIBA |
Durante os 3 primeiros jogos de Angola partilhei os meus comentários com alguns amigos: prestação deficiente. E a resposta de quase todos era que “a selecção estava a ganhar”, “chapas 100 consecutivas”, “domínio total”.
Vejam, não discordo dos argumentos, mas em termos de conceitos, de basquete real, a selecção estava a apresentar falhas tremendas:
1. Sem ataques montados
2. Defesa passiva
3. Baixa taxa de conversão dos lançamentos de média e longa distância
4. Excessivas perdas de bola
Mas é claro, muitas coisas correram bem, principalmente a pressão em todo terreno e o contra-ataque, as nossas maiores armas até ao momento.
No entanto, no jogo contra a República Democrática do Congo, com a pressão a ser feita pelos homens mais altos do Congo às nossas torres (Silvio e Bruno), viu-se uma mudança de atitude, pelos vistos a equipe técnica conversou com os rapazes e exigiu mais concentração.
No jogo final, contra a equipe campeã em titulo, o Egipto, tivemos 10 minutos preocupantes, em que o Egipto parecia querer marcar a sua posição, mas de repente Silvio Sousa faz um afundanço que “destrói” o sistema de contagem dos 24 segundos, obrigando a paralisação do jogo.
Desde então os adeptos da casa escolheram o seu lado, apoiando efusivamente as jogadas espectaculares dos jogadores angolanos.
Muita coisa melhorou, grande parte dos aspectos negativos que indiquei inicialmente, foram ultrapassados e durante o jogo contra o Egipto , o treinador Manuel Silva “Gi” e o assistente “General” Lutonda, chamavam os jogadores à cada erro cometido, mostrando assim que aquela era uma partida de extrema importância.
Bom, o resto é história: Angola 84 – 65 Egipto
Destaques do jogo:
Bruno Fernandes: 26 pontos e 10 ressaltos
Silvio Sousa: 23 pontos e 15 ressaltos
Acompanhe o jogo na totalidade.
Próximo jogo:
Na fase de decisão, encontramos a Costa do Marfim, que foi a selecção com a pior prestação do grupo A. O jogo está marcado para sexta feira(amanhã) às 11:30 (hora de Angola)
Boa sorte aos nossos rapazes!
