No passado dia 23 de Setembro de 2022 foi disputada a Supertaça de Angola entre o Petro de Luanda e o Clube Desportivo da Huíla, no Estádio Municipal da Caála, no Huambo. Depois de um empate sem golos, o jogo foi decidido na marcação de grandes penalidades, onde Tony Cabaça brilhou defendendo três penaltis, dando a vitória para a sua equipa.
No entanto, na cerimónia de premiação, o Petro de Luanda não se fez presente, alegando protesto por tudo quanto tem sido a Federação para com o clube e o futebol, com realce o facto de ter solicitado encontros e/ou reuniões e a FAF preferir o silêncio.
No comunicado tornado público horas depois, o clube petrolífero questiona a forma como o jogo da segunda mão da Supertaça 2021/22 foi cancelado, o facto de até agora não se ter emitido uma licença para o atacante Depú, livre desde o dia 30 de Maio de 2022, menciona também o protesto contra o estádio escolhido para albergar a Supertaça 2022/23, entre outros temas, considerando que a Federação não respeita o clube em questão.
De acordo ao Comunicado Oficial Nº37/SG/22 da Federação Nacional de Futebol, o Conselho de Disciplina decidiu:
- Suspender por uma época o clube Atlético Petróleos de Luanda da competição Supertaça, por incorrer infração disciplinar grave, aquando da final da Supertaça 2022/23;
- Suspender por um mês o Presidente do Atlético Petróleos de Luanda, Tomás Faria, por declarações públicas difamatórias e lesivas à honra e consideração da FAF, sanção acompanhada do pagamento de multa a esta Federação no valor de 1.500 UCF (cerca de 132.000 Kz);
- Multa em quantia não superior a USD 60.000,00 (sessenta mil dólares americanos) por conta da sua conduta ilegal, anti-ética e anti-desportiva, e como tal, violadora do pasmado nos diplomas legais que constituem parte integrante do Estatuto da Federação.